quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

SRR 2012 - 11/JAN - BOM JARDIM DA SERRA/SC -> CURITIBA/PR

11/01/2012 – Quarta
BOM JARDIM DA SERRA/SC -> CURITIBA/PR
** BR 101
** 511 KM


As 08:00 as motos já estavam prontas para irmos embora pra Curitiba. Inicialmente o trajeto seria pela BR 116, mas por indicação do NETO (dono da pousada) e também pelo fato de ter 2 integrantes que estavam voltando para FLORIPA, decidimos ir pela BR 101, mesmo sabendo que o início de seu trajeto, e durante um bom percurso dela, seria terrível, devido às obras, buracos, etc... O ponto positivo, é que por este caminho, teríamos que descer a serra novamente, pra pegarmos sentido TUBARÃO, LAGUNA, etc...





Ao sair da Pousada, vimos que o tempo estava aberto, mas com a formação de algumas nuvens. Quando chegamos no Mirante, o mesmo da noite anterior, não acreditamos no que vimos. A serra estava inteirinha aberta, e dali dava até pra ver o oceano no horizonte. Não acreditamos naquilo, visão total, tanto de dia quanto à noite. Tivemos o privilégio de fazer parte do grupo que conseguiu ver e fazer a serra aberta, de dia e de noite.













Na descida da serra, foi uma parada atrás da outra. Cada ponto mais bonito que o outro. Em fotos produzidas, como a que vimos no restaurante, dá pra ver a estrada cortando a serra inteira. E vimos também, em 1960, as fotos de sua construção. Não foi fácil! O pessoal ralou muito pra fazer esta obra.












Depois de “trocentas” fotos tiradas, e de toda a admiração do bonde, tínhamos que dar sequência à viagem, pois tínhamos que rodar mais de 500KM. Paramos num posto para abastecimento, ainda anestesiado pelas belas imagens que acabamos de vivenciar. Neste dia, 2 integrantes separaram do bonde: TOLEDO (ficou em Itajaí) e W PAULINO (ficou em Bombinhas).



No trajeto de volta, considero que passamos por mais uma situação complicada. Em determinado trecho da estrada, o vento era muito forte. Tínhamos que nos segurar com bastante força no punho da moto, e a tensão aumentava a cada instante. O vento lateral fazia com que a moto se deslocasse, aumentando muito o perigo. Quando chegamos numa ponte, dava pra ver pela água, como o vento estava forte. Ondas eram formadas em decorrência dele... e aí o ponto crítico. Ao atravessar a ponte, além do vento lateral, ao cruzar com caminhões, a gente recebia um impacto que quase tirava o capacete da cabeça. Foram momentos de tensão, mas estávamos pilotando com muita responsa, dando tudo certo. Tudo não passou de um susto.

Depois de muitos KM, lá estava o bonde no mesmo hotel em Curitiba, descarregando a mala, e querendo como doidos, descansar. Pedimos sanduíches, comemos no próprio hotel. O sanduíche também é de tirar o chapéu: ele vem separado no isopor, com carne e ovo, batata, salada, pão com bacon e calabresa. Só sei que matou a nossa fome!




Vamos dormir que amanhã a batida é forte!

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