quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Vale do Paraíba / Florianópolis/ Serra do Rio do Rastro

Em 2004, quando estava com minha Shadow, freqüentava um grupo chamado Shadow 600. E uma coisa que me chamava a atenção, em várias trocas de mensagens entre eles, era a danada da Serra do Rio do Rastro. Quanto mais fotos via, mais apaixonado ficava. Quanto mais relatos lia, mais louco pra fazer a viagem ficava.

Depois de alguns anos e vários problemas depois, fiquei sem moto, o sonho foi escorrendo entre os meus dedos a ponto de quase cair no esquecimento.

Neste ano de 2011, consegui novamente montar em 2 rodas, e voltei a fazer parte de novos grupos, bem como reativar minha conta no grupo Shadow. Agora também faço parte do grupo da Midnight e também da Vulcan. Posso dizer a vocês que ambos são sensacionais. Não importa a moto que você tenha e sim os amigos que conquista.

Como estava com mais freqüência nesses grupos, entre os tópicos mais debatidos estava a Serra do Rio do Rastro. Aquele sonho, que estava quase sumindo voltou com força total. Foi então que comecei a conversar com os amigos aqui de Cruzeiro, primeiramente, a vontade de fazer um passeio longe, dando uma bela motocada. Nessas conversas surgiram várias possibilidades, e uma delas foi Florianópolis.

Depois veio um grande problema, quando essa viagem poderia ser feita? Então começamos a verificar o nosso período de férias em Janeiro, e teve uma coincidência bem legal. Quem não estaria de férias, poderia se ausentar de seus negócios sem maiores complicações. Decisão: Vamos em Janeiro! Mas Janeiro não é o período de chuvas? Pior que é, mas não temos outra data, não tínhamos a opção de escolha... mas já estamos verificando que como o tempo está bem louco, existe uma boa possibilidade de nós pegarmos tempo bom, vamos torcer pra isso.

Quando formamos o grupo aqui de Cruzeiro, outras pessoas se mostraram com interesse de participar também, tivemos a inclusão do Glauco de Pinda, e mais recentemente do Fernando de Osasco. Mas ainda acho que este bonde vai aumentar mais.

Bonde SRR
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- Alessandro-Cruzeiro – Hornet 600
- Farley-Cruzeiro – Vulcan 900
- Fernando Costa – Osasco – Midnight 950
- Fiquinho – Cruzeiro – Boulevard 800
- Flavio – Cruzeiro – Hornet 600
- Glauco – Pinda – Midnight 950

Roteiro Inicial
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Quero salientar que este roteiro ainda poderá sofrer algumas alterações de acordo com algumas dicas que nossos amigos estão nos enviando.

07/01 Sábado 05:00 Saída de Cruzeiro/SP
07/01 Sábado 15:00 Chegada em Curitiba/PR
** BR 116
** 642Km e 10 Hrs viagem

08/01 Domingo 07:00 Saída de Curitiba/PR
08/01 Domingo 11:00 Chegada em Florianópolis/SC
** BR 101
** 312 Km e 4Hrs viagem

09/01 Segunda 00:00 Permanecer em Florianópolis/SC

10/01 Terça 06:00 Saída de Florianópolis/SC
10/01 Terça 10:00 Chegada Bom Jardim da Serra/SC
** BR 282 + SC430
** 240Km e 4:00Hrs viagem

10/01 Terça 12:00 Saída de Bom Jardim da Serra/SC
10/01 Terça 13:00 Chegada em Lauro Muller/SC
** SC 438
** FAZER O TRAJETO DA SERRA DO RIO DO RASTRO

11/01 Quarta 08:00 Saída de Bom Jardim da Serra/SC
11/01 Quarta 15:00 Chegada em Curitiba/PR
** BR 116
** 487Km e 7Hrs viagem

12/01 Quinta 05:00 Saída de Curitiba/PR
12/01 Quinta 15:00 Chegada em Cruzeiro/SP
** BR 116
** 642Km e 10 Hrs viagem


Faltam apenas 38 dias para a realização do nosso sonho!




segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Qual moto escolher?

Já com o pensamento concretizado de trocar de moto, agora tinha que definir qual moto pegar. Sabia que era uma custom, mas qual?

Como eu já estava fazendo parte do grupo Midnight Riders, a minha pesquisa começou em cima desta moto da Yamaha, Midnight 950. Uma outra moto que fez parte de pesquisa foi a Boulevard, devido os amigos Mota e Fiquinho terem uma.

No grupo ao qual estou dentro, existiam vários relatos de problemas crônicos na Midnight, como tensão da correia, amortecedor traseiro, baque forte na suspensão dianteira, e por aí vai. Sem entrar muito em polêmica, sei que esses problemas podem ter acontecido nas primeiras motos, e que no decorrer dos anos, foram diminuindo. Mas fiquei com isso na cabeça.

Então resolvi fazer uma visita a uma concessionária da Yamaha, em Taubaté. A moto realmente é linda, e sentando nela, era o meu número. Mesmo com os problemas relatados da Midnight, ao vê-la pessoalmente, as coisas começaram a mudar.

Até então, as motos que estavam em minha cabeça eram a Midnight 950 (Yamaha) e a Boulevard M800 (Suzuki), em nenhum momento a Vulcan passou pela minha cabeça. Sinceramente, até hoje não sei porque isso aconteceu... mas o grande amigo Ricardo Freitas foi quem levantou a bola, achando a Vulcan Custom uma moto linda... e realmente aquele preto fosco era do jeito que eu queria.

Bom, marquei com uma galera aqui em Cruzeiro, de irmos até São José dos Campos, dar uma olhada na Suzuki. Apesar de já conhecer a Boulevard, queria vê-la na loja, sentar, ligar... aquelas coisas de sempre. Decidimos então dar uma passada sem compromisso na Kawasaki, já que o objetivo principal era a Suzuki.

Que felicidade a minha por isso ter acontecido. Quando chegamos na Kawasaki, e vi os 3 modelos lá na concessionária (Custom, Clássica e a Clássica LT), foi como paixão à primeira vista. Eu não conseguia descer das motocas.

Naquele momento a minha dúvida era outra: vou levar a Custom ou a Clássica? A Boulevard saiu da minha cabeça como num passe de mágica. Mas mesmo assim eu tinha que ir até a Suzuki, pra mostrar a mim mesmo, que minha decisão estava certa. Pensa bem se eu chego na Susuki e descubro que a paixão pela Vulcan era momentânea?

Que nada! Cheguei na Susuki já com vontade de voltar. Olhei para a Boulevard, mas o pensamento estava na Vulcan. Até que falei com o pessoal: Vamos voltar gente, acho que o meu negócio está lá na Kawasaki.

E assim foi, chegando de volta, ainda estava com a dúvida entre a Custom e a Clássica. Depois de uns 20 minutos, sentando na moto, acariciando, ligando, escutando o motor, se imaginando pilotar, a decisão estava tomada: VULCAN CLASSIC 900, essa foi minha escolha!








Grande abraço,
FARLEY G. SCARPA.

De volta ao mundo das 2 rodas

Desde que me entendo por gente, percebi um gosto diferente pelas motos. Mobilete, Garelli, Motonetas, passaram por minhas mãos várias vezes, e o amor pelas 2 rodas só fazia crescer.

A primeira volta que dei numa moto, foi quando meu tio Moacir deixou uma TT 125 no escritório de despachante do meu pai, acho q era pra arrumar o documento. Ah, peguei a moto, e fui pra uma rua deserta tentar fazer o bicho andar.

Não tinha nenhuma noção de como funcionava as marchas, mas mesmo assim, no impulso, consegui fazer a moto andar. Não foi das melhores experiências, mas marcou ali um novo começo, agora com 2 rodas um pouco mais possante.

Aí foram várias: CG 125, ML 125, Turuna 125, XL 250, XLX 350, CB 400, CB 750F, Strada 200, XR 200, Virago 250, Shadow 600, Hornet 600 e agora Vulcan 900.









Antes de chegar na minha atual moto, uma Vulcan 900 Classic, fiquei um longo e tenebroso inverno sem moto. Foram várias situações que me forçaram a ficar sem esta parceria. Nunca tinha ficado tanto tempo sem moto, já estava ficando louco!

Apesar de estar sem moto, o espírito motociclista sempre esteve presente em mim, e não tinha nenhuma vergonha em participar de encontros de motociclistas, mesmo indo de carro. Me sentia muito bem, ficando no meio do pessoal, escutando as conversar e as histórias, trocar experiências e principalmente fazer novas amizades.

Pelo jeito meu filho Murilo está indo pro mesmo caminho. Adora motos e sempre que possível está comigo nos eventos.

Em Abril deste ano, participei do Mega em São Lourenço... e todo encontro era uma tortura pra mim, no bom sentido é claro, pois sempre voltava pra casa com uma vontade enorme de voltar a ter uma moto... e no Mega não foi diferente. Na verdade acho que juntou a fome com a vontade de comer, e depois de andar em alguns estandes, a HONDA de São Lourenço estava com uma promoção com a HORNET, desde que fechasse no evento. Namorei, namorei, sentei, liguei... fui dar uma volta, beber uma agua pra esfriar a cabeça. E o Murilo junto comigo, fazendo o papel do "diabinho": compra papai, compra papai! Você viu que moto linda? Que barulhão ela faz!

- Vamos voltar lá - disse ao Murilo - E voltando ao estande, fiquei de novo dando aquela namorada, até q decidi dar o meu nome para a lista dos interessados, fechando assim o valor na promoção. Voltei pra casa com um misto de expectativa e apreensão. Será que tinha feito a melhor escolha? Será que a Hornet é o meu estilo?

Pra falar a verdade, hoje tenho certeza disso, naquele momento não estava muito preocupado com o estilo e marca de moto, simplesmente queria voltar ao mundo das 2 rodas! E foi assim que aconteceu.

Não tem o que falar da Hornet, é uma puta moto, torque sensacional e uma força que poucas vezes vi em outras motos.

O estilo "BANDIDA" também me agradava... mas depois de alguns meses com a moto, fui percebendo que não era bem o que queria. Antes de ficar o longo período sem moto, havia tido uma Virago 250 e depois uma Hornet 600, e eu tinha me encaixado como uma luva no mundo das Custom. Será este modelo o melhor pra mim? Me fiz esta pergunta várias vezes! Mas como não poderia estar gostando da Hornet, o sonho de consumo de "meio mundo"? Bom, tudo é uma questão de estilo.

Mesmo com o pensamento de que as Custom pra mim seria a melhor opção, ainda continuei com a Hornet por alguns meses.

Foi aí que conheci e comecei a me enturmar com uma galera 10 aqui de Cruzeiro. Já conhecia o Flavio e o Cleber, e passei a conhecer o Fiquinho e o Paulo Mota. Começamos a fazer várias viagens juntos, e no grupo, as motos custom eram maioria. A tocada é diferente, a forma de pilotar, tudo era diferente... e o sentimento custom aflorou mais fortemente em mim, num encontro na cidade de Lambari/MG. Voltei daquele encontro decidido a troca de moto.

 

Agora a dúvida, trocar por qual?

Grande abraço
FARLEY G SCARPA.

domingo, 27 de novembro de 2011

Passeio Serra Mantiqueira

Neste final de semana, acabei fazendo um passeio curto, mas muito prazeroso. Como moramos aqui na região, acabamos não dando muito valor às belas imagens que temos ao nosso lado, mas realmente as serras entre Cruzeiro-Passa Quatro e Engenheiro Passos e Itamonte nos proporcionam imagens lindas!

Sai de Cruzeiro por volta de 12:00, seguindo pela Via Dutra até Engenheiro Passos, onde peguei a saída pra Itamonte.



Nessa estrada estão fazendo um trabalho de recapeamento, e desde a subida da serra, até +/- 5 Km antes do topo da serra, o asfalto está um tapete, porém sem nenhuma sinalização. Imagino que viajar a noite nesta estrada não seja nada fácil. Os 5Km mencionados há pouco não é fácil: buraco, estrada mal sinalizada, depressões e muita pedrinha solta no asfalto, e isso pra moto é um perigo imenso.





Durante a subida, você pode ter surpresas muito agradáveis.




Ao chegar no topo, na divisa entre RJ e MG, o visual é incrível, é uma parada obrigatória pra comer um milho verde, beber uma água, e seguir viagem.






A estrada, descendo a serra sentido Itamonte, é uma perfeição: asfalto novo, totalmente sinalizada mas com alguns radares. É muito bonito quando começa a enxergar a Pedra do Picu.



Atravessei Itamonte e fui rasgando pra Caxambu. Era o meu destino principal, pois ia encontrar um amigo Rider (MINEIRIM), deixando o meu capacete com ele, para que fosse pintado o brasão do Grupo. Pelo que vi em outros capacetes, o trabalho fica 10! Papo com Mineirim sempre é muito bom, e a troca de experiência importante. Ele faz parte do Conselho de Ética do Grupo, e escutar algumas histórias é bem interessante.


Depois do bom bate papo, fomos em sentido Aguas de Contendas, pra dar uma olhada no Hotel e no campo de futebol, onde vai rolar o encontro dos Riders... mas antes de chegarmos no posto de guarda, fomos surpreendidos por um chuva.


Não tinha sentido continuar até o Hotel, então numa conversa rápida, amigo MINEIRIM retornou até Caxambu e eu toquei em frente rumo a São Lourenço. Como a chuva apertou, parei num ponto de ônibus pra colocar a calça da capa de chuva. Só deu comédia né! Era a primeira vez q ia vestir a roupa, e quem disse q entrava com a bota... nem a pau Juvenal. Se tivesse alguém filmando, ia dar uma boa vídeo cassetada... bom, finalmente me dei bem com a calça, e com a chuva apertando rumo a São Lourenço. Não parei, continuei até Itanhandu, onde fui tomar um café com meus pais... mas acabei encontrando apenas minha mãe... desencontrei de meu pai.

Barriga cheia, pé na areia... depois do cafezão... bunda na motoca e rumo a Cruzeiro, voltando pra casa. Foram 250Km rodando em boas estradas, com visual incrível, com a presença de amigos e sob 2 rodas. O que mais eu queria né?

Grande abraço!