sábado, 3 de dezembro de 2011

Terras Altas da Mantiqueira


Em Abril de 2012 teremos novamente o Encontro de Motociclistas de Virgínia, e gostaria muito de, nesta oportunidade, levar os amigos aqui de Cruzeiro a conhecerem as cidades que fazem parte do circuito Terras Altas da Mantiqueira: Alagoa, Itamonte, Itanhandu, Passa Quatro, Pouso Alto, São Sebastião do Rio Verde e Virgínia.

Podem reservar as máquinas digitais, pois belas paisagens é o que mais se tem na região, além de um povo altamente hospitaleiro.

Um pouco de informação das cidades, retiradas do site http://www.portalterrasaltas.com.br.


ALAGOA
Fundada por volta de 1742, Alagoa fez história desde o desbravamento das minas. Pequena e aconchegante, é a mais alta das Terras Altas. Seu enorme potencial turístico chama a atenção pelo grande acervo ecológico e praticamente intocado.

O clima frio predomina, com geadas em certas épocas do ano. Vales e valados cortam sua geografia e abrigam paisagens naturais magníficas. Destacam-se nesse cenário a Fazenda do Charco, as cachoeiras Zé Pena, Ouro Fala, Falcão e Serra dos Borges, bem como a nascente e as corredeiras cristalinas do Rio Aiuruoca.

A contemplação se estende também aos túneis abertos nas montanhas, como o da Bomba, do Garrafão e a Pedra de Santo Agostinho. Reconhecida pela Unesco como Reserva da Biosfera, Alagoa encanta no olhar e na boca: seja pela reciclagem aplicada no belo artesanato em madeira como na devoção ao consagrado queijo parmesão alagoense.

Pontos Turísticos
Picos:
Pico Santo Agostinho, 2.359 m, ponto mais alto do município. Mitra do Bispo, com 2.212 m. Pico do Chorão, a pirâmide do vale. Serra do Itacolomi, 2.100 m.

Serra do Garrafão:
Local onde se encontra o Túnel da Companhia, cavado pelos jesuítas à procura de ouro e pedras preciosas.

Rios:
Rio Aiuruoca, cujas corredeiras no Bairro Itaóca, a 14km do Centro, São muito procuradas para a prática de bóia-cross.

Cachoeiras:
Cachoeira Bairro Baía, a 8km da cidade, com várias quedas d’água. Cachoeira Zé Pena, a 6km do Centro. Cachoeira Facão, a 6km da cidade, boa para banhos, apesar da barragem que, na década de 70, fornecia energia elétrica para o município. Cachoeira Paiolinho, a 7km do Centro, queda de 15m formada pelo afunilamento do o Rio Aiuruoca entre duas pedras.

Bairro do Corregozinho:
Local de preservação com bosque de araucárias, cachoeiras e animais.

Fotos
Morro do Sol

 
Serra do Papagaio

 
Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus

Pico Santo Agostinho



ITAMONTE
Com altitude que varia entre 900 e 2.791 metros, é um dos únicos municípios ecologicamente privilegiados do Brasil, pois cerca de 82% do seu território é formado por áreas protegidas: Parque Nacional do Itatiaia, Parque Estadual Serra do Papagaio e APA Serra da Mantiqueira. Em recente pesquisa, Itamonte foi considerada uma das Sete Maravilhas de Minas.

Entre seus atrativos naturais, são dignos de contemplação o Rio Capivari, com suas piscinas naturais e corredeiras, e onde se pratica o acqua ride, e o Rio Aiuruoca, que percorre um cânion de 1.500 m dealtura. Cachoeiras como as da Fragária, Conquista e Escorrega enriquecem ainda mais o cenário natural do município.

A Pedra do Picu é símbolo de Itamonte e, por muito tempo, foi marco de orientação para os bandeirantes devido à altitude em que se encontra e é avistada. Além do turismo de aventura como trekking, montanhismo e voo livre, Itamonte encanta também pela sua gastronomia e eventos de raízes como o “Minas, Fogão e Viola”.

Pontos Turísticos
Picos e Campos de Altitude:
A Área rural de Itamonte, onde se encontram grandes belezas naturais, está localizada nas regiões altas da Serra da Mantiqueira entre o Parque Nacional de Itatiaia e Parque Estadual do Papagaio; seus picos e altitudes São ideais para caminhadas, escaladas, alpinismo, rapei e vôo livre. Pico das Agulhas Negras, 2.787m, ponto mais alto do Parque de Itatiaia. Serra Negra, 2.572m. Prateleiras, 2.500m. Garrafão, 2.350m. Boa Vista, 2.181m. Brejo da Lapa, 2.150m. Pedra do Picu, 2.150m.

Rios:
O Rio Capivari banha a cidade, oferecendo bons locais para banho, canoagem, rafting e bóia-cross com acesso pela Capelinha, através da Rodovia BR 354 (sentido Rio/Caxambu). O Rio Aiuruoca nasce no município, dentro do Parque Nacional do Itatiaia, formando piscinas naturais e corredeiras ótimas para canoagem e bóia-cross no Vale da Fragária, após Campo Redondo.

Cachoeiras:
Conquista e Manguara na estrada para Alagoa. Fragária, queda livre de mais de 50m, com o Maciço de Itatiaia ao fundo, na estrada para Alagoa, acesso precário no bairro rural de Campo Redondo. Campo Redondo, belíssima cachoeira com o Maciço de Itatiaia ao fundo. Escorrega, com toboágua natural, no bairro rural Morro Grande e acesso pela estrada ao lado da Usina dos Braga, sentido Fazenda Velha. Serra Negra, acesso por trilha a cavalo, de bicicleta ou moto.

Usina dos Braga:
Casa com máquinas e equipamentos antigos; bonita paisagem, local para aprendizado de canoagem em águas calmas; no caminho para a Fragária.

Bairro do Garrafão:
Na divisa de Itamonte e Alagoa; ideal para visitas e explorações de cavernas e grutas da região. Conta-se que os jesuítas mandaram construir túneis, desviando a água de seus cursos naturais, para que pudessem batear ouro e pedras preciosas nas terras do Garrafão, entre Itamonte e Alagoa; a Área, que já recebeu iNúmeros visitantes à procura de contato com extraterrestres, hoje está direcionada para o turismo ecológico, com fauna e flora em recuperação, tornando-se um bom local para repouso e meditação ou para visitas às escavações.

Artesanato:
Os famosos cobertores de lã.

Fotos
Pedra do Picu


Casa de Pedra


Cachoeira Fragaria

 
Pedra do Dente




ITANHANDU
Descanso, lazer e beleza fazem de Itanhandu uma bela recompensa. Em seus recantos naturais, merecem destaque o Alto das Posses, onde o município faz divisa com o Rio de Janeiro e São Paulo, e cuja trilha permite uma bela visão da Serra da Mantiqueira, do belíssimo Rio Verde com seus poços, corredeiras e cachoeiras como a da Usina e a do Vô Delfim, ideal para o boia-cross.

Em Itanhandu, a emoção vai às alturas com escaladas e cavalgadas na Trilha da Barrocada, na Serra do Condado e no Alto das Posses. No intervalo da aventura, a boa sugestão é uma visita à Estação das Artes, situada na antiga Estação Ferroviária, local de exposição permanente de artesanato e degustação do café caipira e de deliciosos doces como o doce de leite ECILA, apreciado no varejo de sua fábrica. Já na Serra dos Noronhas, estão o “milho põe a mesa” (café caipira) e o almoço preparado em fogão a lenha, com o “gostinho” da tradição mineira à moda da roça, acompanhado de doces caseiros especiais e do consagrado queijo de Minas.

Com natureza exuberante, hospedagem acolhedora e uma arquitetura como patrimônio histórico, Itanhandu mistura aventura e tranquilidade numa combinação inesquecível.

Pontos Turísticos
Pedra da Embocadura:
Segundo a Eubiose, a Embocadura faz parte do Sistema Geográfico Sul Mineiro, centro energético do planeta na atualidade, sendo Itanhandu uma de suas sete cidades místicas.

Trilhas:
Trilhas também percorridas por jipeiros. Trilha Rancho da Pedra Branca, com a belíssima paisagem da Serra da Mantiqueira. Trilha Barrocada, em direção a Itamonte ou ao Jardim. Trilha do Condado, no caminho para Virgínia. Trilha Bom Sucesso, rumo a Santana. Trilha Estiva, em direção à Ressaca. O Clube do Cavalo de Itanhandu organiza cavalgadas e enduros em trilhas ecológicas.

Cachoeiras e Corredeiras:
Na Estrada Jardim encontram-se a Cachoeira da Usina, a 7km da cidade, e o Poço do Maluquinho, um dos melhores locais para banhos de rio, a 3km do Centro; na Estrada do Paiolinho estão as cachoeiras e corredeiras Vó Delfim, Pinicão e Cipó para os adeptos de bóia-cross, de 3 a 6km da cidade.

Mirante:
Rampa para vôo livre; acesso de 7km pela Estrada do Jardim mais 3km pela Estrada Ecológica.

Oratórios e Capelas:
A devoção do povo mineiro se faz presente nos bairros rurais de Jardim, Bom Sucesso e Condado.

Artesanato:
Na Estação de Artes, antiga Estação Ferroviária do município, a Associação Regional dos ArteSãos das Terras Altas da Mantiqueira expõe trabalhos em pintura, crochê, tricô, cerâmica tipo exportação, artesanato em folha de milho e madeira torneada.

Fotos
Cachoeira do Vô Delfim


Praça Pref Amador Guedes


Estação das Artes


Amanhecer na Praça




PASSA QUATRO
Passa Quatro está entre as regiões mais altas do país, com o 4º maior pico: a Pedra da Mina (2.798 m). Banhada pelos rios Verde e Passa Quatro, sua natureza combina f loresta de Mata Atlântica (como a da Reserva Florestal do IBAMA), montanhas, vales e riachos num cenário deslumbrante.

Cachoeiras como as do Quilombo, do Manacá, do Mato Dentro e da Gomeira fazem de Passa Quatro um polo de atração para o ecoturismo e o turismo rural. Numa atividade de tom mais saudosista, a cidade oferece um delicioso passeio numa “Maria Fumaça” originária de 1925. O roteiro começa na histórica estação de Passa Quatro e percorre 12 quilômetros até a Estação Cel. Fulgêncio, divisa de Minas Gerais e São Paulo, junto a um túnel inaugurado por D. Pedro II em 1884.

Nessa bela estância hidromineral, vale também conferir o “Brasil Nota 10”, um museu de miniaturas que expõem cenários históricos brasileiros, modelados por jovens da cidade com perfeição em pequeníssima escala (1/87 cm).

Pontos Turísticos
Floresta Nacional:
Abrange uma área de 335 hectares. Atualmente o órgão responsável por sua gestão é o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBIO, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente; Possui grande área de lazer, com parque infantil, lago, áreas de pique-nique, vias de acesso aos locais abertos à visitação, cachoeira, viveiro de mudas, produção de mel e biblioteca especializada em ciências florestais e ambientais; visitação de terça a sexta, das 8:00 às 17:00, sábado, domingo e feriados das 9:00 às 16:00; Estrada do Taboão, a 4km da cidade; tel. (35) 3371-2220.

Grutas e Cavernas:
Toca do Lobo e Campo do Muro, cavernas naturais com construções de pedra de origem desconhecida e acesso difícil por trilhas abandonadas. Poço do Manacó e Gruta das Andorinhas, formações rochosas com pequenas grutas esculpidas pelo Rio Passa Quatro.

Rios:
No município estão as nascentes do Rio Verde, cujas águas correm sob mata fechada, formando corredeiras, poços e pequenas quedas.

Cachoeiras:
Cachoeira Quilombo, um antigo reduto de escravos, com três poços em desnível. Cachoeira Iporã, na Floresta Nacional de Passa Quatro. Cascata Usina Velha ou Gomeira, 40m, com vista panorâmica das montanhas e difícil acesso a 4km da cidade.

Casarões:
Conjunto arquitetônico eclético e bem preservado; casarões de origem portuguesa e francesa, construídos no final do séc. XIX. Túnel: a travessia do Túnel, palco da Revolução de 30 e 32, onde aconteceram duros combates entre mineiros e paulistas, é um passeio interessante e diferente, com acesso pelo alto da serra.

Artesanato:
Esculturas em argila e madeira.


Fotos
Igreja Matriz


Trem Maria Fumaça


Pedra da Mina


Cachoeira da Gomeira




POUSO ALTO
Na tentativa de cruzar a Serra da Mantiqueira, os bandeirantes encontraram uma aldeia indígena e, ali, ergueram um rancho no topo de um elevado. Em 1748, o povoado local passa a ser Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Pouso Alto. E, em 1874, com mais moradias e edifícios, emancipa-se como município de Pouso Alto.

A tradição histórica é sentida hoje na arquitetura e no ar interiorano oriundo do artesanato de raiz como o de tricot, de palha e bambu, nos bordados, nas festas típicas e na cozinha mineira de um sabor tentador. Nas serras com vistas panorâmicas e banhos de cachoeira vale a pena se entregar às quedas d’água de Juca Roque e do Coura.

Para levar o prazer ainda mais para cima, destacam-se o Alto Congonhal, com sua vista deslumbrante, e o Rachado, com sua vegetação nativa ao redor de riachos de águas límpidas.

Pontos Turísticos
Cachoeira do Coura:
As quedas d'água da Cachoeira do Coura São ideais para banhos. Está localizada a 12 Km do centro da cidade.

Pedra Bonita:
Bonita vista panorâmica com presença de várias cachoeiras

Fotos
Igreja


Calçamento Poliédrico Histórico


Casarão Histórico  


Casarão e Igreja




SÃO SEBASTIÃO DO RIO VERDE
O nome santo desta cidade se relaciona, em suas origens, com o povoado que foi formado ao redor de uma capela, em 1891, e depois se reforçou com a construção da antiga estação da Rede Mineira de Viação.

Em 1953, o distrito nasce com sede no povoado Estação de Pouso Alto até se emancipar como São Sebastião do Rio Verde, nove anos depois. O maior atrativo natural é o Rio Verde, local propício à prática de canoagem, pescaria e natação em pequenas e límpidas praias.

No inverno, noites frias, lindas manhãs e dias inteiros de céu azul proporcionam aos turistas momentos especiais ao sabor de pratos mineiros típicos, doces, queijos e intensa admiração das atividades artesanais, como bordado, crochê, barbante, palha e confecção de bonecas de pano entre outras manifestações artesanais.

O que fica de tudo isso é a saudade. Saudades da tranquilidade da cidade, da natureza exuberante, das paisagens montanhosas e do carinho de sua gente.

Pontos Turísticos
Centro de São Sebastião de Rio Verde:
Igreja São Sebastião, Fórum Antigo, casas em estilo colonial, fazendas da época dos escravos e os melhores fabricantes de carros de boi da região.

Rio Verde:
Trecho do Rio Verde que corta a cidade.

Fotos
Igreja


Interior da Igreja


Prefeitura


Antiga Estação




VIRGÍNIA
Com quase 100 anos, o município se destaca pelo cultivo de frutas e tem como atração especial a Exposição Agropecuária, com realização de torneio leiteiro, mostras de artesanato, desfiles de cavaleiros e diversos shows.

O nome tem origem na devoção de sua gente à Virgem Nossa Senhora da Conceição, bem como na força de suas matas virgens. Entre seus picos e serras, saltam aos olhos os picos do Varjão e da Fortaleza. Nas cachoeiras, destaque para as dos Padres, do Caeté (com trilha ideal para trekking), do Mingu e a Cachoeira Grande, que possui uma pedra em forma de cálice.

Em saudáveis caminhadas junto à natureza de Virgínia, pode-se chegar a locais de beleza singular como a Serra do Ministério e a Rachadura, onde impressiona a exposição espontânea de rochas de granito.

Pontos Turísticos
Picos:
Varjão, 1 .600m. Fortaleza, 1 .600m. Virgínia, a 4km do centro da cidade, com bela paisagem, habitat do gavião Carcará, a maior ave de rapina do mundo.
Serra do Ministério ou Campo Feio:
A 8km da cidade, na Estrada Virgínia / Mogiano.

Rachadura:
Formação rochosa com galerias revestidas de granito coberta de bromélias em determinadas épocas do ano, a 5km do Centro, na Estrada Virgínia / Mogiano.

Cachoeiras:
Caeté, sete quedas a 7km do Centro, na Estrada Virgínia! Marmelópolis. Do Mingu, com acesso pela Estrada Virgínia/Itajubá/Morangal, a 18km da cidade. Grande, formada pelas fortes águas cristalinas do Rio Lourenço Velho, na descida da serra.

Usina do Sertãozinho:
Vegetação ribeirinha bastante rica e piscina natural, a 2km do Centro, na Estrada Virgínia.

Fotos
Cachoeira dos Padres


Igreja


Parque de Exposições


Serra da Mantiqueira 
 

Um comentário:

  1. PARABENS FARLEY GOSTEI DE VER AS IMAGENS E O TEXTO DAS TERRAS ALTAS E É EXATAMENTE COMO VOCE MOSTROU E ESCREVEU. EM ABRIL ESTAREMOS EM VIRGÍNIA TAMBÉM.
    SAUDAÇÕES ESTRADEIRAS
    SABADINI

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